terça-feira, 25 de outubro de 2011

POESIA CURTA




DESTINO
(Anjo da Esbórnia)

Sei quem sou, deixastes como quis
na cova que me cercas devorando,
às sombras de um louco sonhador.
Meu rumo está findado, planificado
à exaustão de um ser lúgubre
no desterro assombrado ao torpor
que dor já não sentes por ti nem
por ninguém que me assolas em pranto...
O último romântico aqui jaz!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Movimento contra a Corrupção na UEMA





RECEBIDO PELA PROFESSORA CÉLIA COSTA DA UEMA, UMA DENÚNCIA BOMBÁSTICA DE TODA ESTRUTURA DE NOSSA UNIVERSIDADE... DENUNCIEMOS E AGITEMOS À ESSA REALIDADE...

SEGUE ABAIXO NA ÍNTEGRA O MANIFESTO DO SINTUEMA (Sindicato dos Trabalhadores da UEMA):

A verdade sobre a falência moral e administrativa de uma Instituição

Denunciar as mazelas e vilipêndios de uma Instituição de Educação Superior que há três décadas agoniza sob a irresponsabilidade administrativa de poucos “iluminados” é dever e missão daqueles e daquelas que há anos dedicaram serviço, suor e lágrimas pelo seu crescimento e participaram de tantas lutas e conquistas. Assim vive a UEMA hoje: um gigante adormecido padecendo de falta de qualidade, atolada em crise moral e falta de legitimidade administrativa da Direção Superior e eivada de suspeitas de irregularidades na área financeira e fiscal.

Passar a UEMA a limpo é comprometer-se com uma instituição nova que olhe para frente, mas sem esquecer as conquistas do passado e as potencialidades do presente. O rico capital humano da instituição foi historicamente desvalorizado. Aliás, sempre fica a impressão de que a UEMA poderia SER mais ao invés de TER mais. Poderia SER mais democrática e humana, cuidando melhor dos seus servidores técnico-administrativos, docentes e alunos. Poderia SER mais respeitada pelo governo (que olha com desconfiança para os “Gestores Superiores”) e pela sociedade que preocupa-se com a credibilidade abalada e qualidade questionável.

Com um orçamento para 2011 de R$ 220 milhões, abaixo do percentual disposto na Constituição Estadual, UEMA poderia TER menos problemas na área financeira. Além disso, ocorre a devolução de recursos ao governo ao final de cada exercício, recursos estes duramente conquistados pela Comunidade Universitária. Sem planejamento e capacidade de execução, a maioria dos projetos não é implementada. Sobre o Planejamento Estratégico (ou o que a UEMA quer SER quando for GRANDE ?), a Instituição gastou 380 mil reais, com dispensa de licitação para a contratação dos consultores. Com a ajuda dos próprios gestores da UEMA, cobaias desse “ensaio de planejamento”, foi produzido um belo e colorido documento. A quem serviu ?. E a UEMA continua PEQUENA, na mentalidade de alguns e na vontade de ser GRANDE.

A UEMA é um canteiro de obras inacabadas, um verdadeiro palanque de promessas, enquanto alunos especialmente das licenciaturas não têm salas de aulas, professores não têm gabinetes de trabalho para atender os alunos, servidores técnico-administrativos ganham e se aposentam com um salário mínimo apesar de suas especiais atribuições, os laboratórios não têm equipamentos, pesquisadores não têm laboratórios, e estes não dispõem de técnicos e auxiliares. E o mais grave, enquanto isso, alunos dos Campi do continente não têm professores efetivos concursados. Surge a pergunta: como fazer educação superior, como “fazer qualidade”, sem professores minimamente titulados nos diversos campi do continente e servidores técnico-administrativos sem salários dígnos? Sobre a falta de prédios e infraestrutura de ensino e lazer, alunos do Curso de Direito de São Luís formalizaram representação junto a Procuradoria-Geral de Justiça do Maranhão, denunciando a situação das obras inacabadas ou paralisadas, citando-se algumas: Centro de Convenções, prédio das Licenciaturas, Prédio da Biologia, vila olímpica, prédio do NUGEO, prédio da reitoria, prédio da Divisão de Bens e Suprimentos, reforma do Curso de História no Reviver, reforma do CCT, reforma da PROG e diversas obras inacabadas nos Campi do continente. Destaca-se a emergencial reforma do Ambulatório do Curso de Medicina em Caxias, que gerou protestos nas ruas da cidade, e a solução para os terrenos doados pela comunidade e prefeituras para a construção dos Campi em Imperatriz, Grajaú, Balsas, dentre outros, nos quais a UEMA não consegue viabilizar os projetos e recursos para construção dos mesmos. Quanta contradição: a UEMA devolve recursos com tamanha demanda interna!

Por uma visão esquizofrênica, o atual Reitor José Augusto Silva Oliveira, em seu terceiro mandato precário, pendente de decisão judicial (Processo nº 680/2011-TJ/MA), inventou com seu Reitorado, mais um programa de qualificação de docentes, o Darcy Ribeiro (Educação Itinerante), que funciona como uma UEMA a parte. Pasmem!: a maioria dos professores do Darcy é formada de recém-graduados, seletivados e sem a preparação mínima para a docência. Acrescente-se que na grande maioria dos pólos as turmas que iniciaram com 30 alunos estão reduzidas a 18, 12 e até 8 alunos, pela ausência de eficiente planejamento e execução do Programa. Previsto para qualificar na primeira fase cerca de 5.000 alunos, o Darcy Ribeiro possui hoje em torno da metade deste quantitativo, demonstrando flagrante ineficácia na aplicação de recursos.

Da mesma sorte, prioriza-se a educação a distância por meio da UEMAnet, outra UEMA a parte. Esses Programas de ensino são eleitoreiros, a exemplo de outros Programas do passado, na medida em que os professores seletivados e alunos virtuais são votantes. Assim, pergunta-se: quem será o próximo deputado gerado pela mamãe UEMA ?. Sob a proteção do manto do MEC que busca melhorar os indicadores educacionais do país e do Maranhão em particular, esses programas da UEMA funcionam como verdadeiros ralos dos recursos do próprio orçamento, transferidos por dispensa de licitação a Fundações amigas como FACT, FAPEAD e ISEC para “facilitar” a execução orçamentária. Na UEMA, as Fundações e empresas terceirizadas pertencem a Gestores da UEMA ou a seus laranjas. A diferença de prioridade entre as duas modalidades de ensino (presencial e virtual) é flagrante num caso: o moderno prédio da Univima (Universidade Virtual do Maranhão) construído no Campus de São Luís (ao lado do RU) foi imediatamente transferido para a UEMAnet, quando deveria ter sido destinado para funcionar os cursos das licenciaturas, sem prédios há 25 anos. Isso se chama insanidade e vilipêndio!. Via de regra, as instuições maduras e que gozam de alta credibilidade científica e social criam programas de Educação a Distância somente depois de terem resolvido as questões de base do Ensino Presencial e, principalmente, depois de consolidarem a Pós-graduação stricto sensu. Na UEMA, a modalidade de ensino a distância virou uma oportunidade de negócio lucrativo e para fins político-eleitoreiros, a exemplo do uso indevido do sistema AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), que veiculou propaganda da candidatura do atual Reitor e seu Vice. O Balcão desses negócios é a UEMAnet.

Para ilustrar, somente em 2011, a UEMA repassou do próprio orçamento de custeio e capital, 18 milhões de reais para alimentar o Programa Darcy Ribeiro. Os recursos foram transferidos ao ISEC – Instituto Superior de Educação Continuada, com dispensa de licitação, tudo sob o amparo da lei. Da mesma forma, por dispensa de licitação, foram transferidos 17 milhões para abastecer a UEMAnet, cujos recursos são “geridos” pela FAPEAD – Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão, fundação esta controlada pelo vice-reitor Gustavo Pereira da Costa. Essa mesma Fundação foi denunciada pela Procuradoria Geral do Estado em 2009, em face de convênios celebrados com a Casa Civil e a Secretaria de Estado de Comunicação do Governo anterior, no valor de 22 milhões de reais, configurando desvio de sua finalidade de atuação, conforme foi divulgado na imprensa local.

Com os recursos do orçamento da UEMA e sem o necessário controle e aprovação dos Órgãos Colegiados Superiores (CAD e CONSUN), paga-se toda a sorte de despesas, especialmente de pessoal, como os professores seletivados do Darcy Ribeiro e os funcionários terceirizados e tutores da UEMAnet, todos com salários superiores aos servidores concursados e efetivos da UEMA. Daí, surge outra questão: por que o reitorado deveria preocupar-se com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores técnico-administrativos efetivos se é mais fácil e cômodo terceirizar a UEMA e pagando altos salários?. Observe-se também que o PAES (vestibular) gera em torno de 4 milhões de reais anuais (com as taxas), cujos recursos são também administrados pela FAPEAD. Como são gastos esses recursos? E quem conhece a prestação de contas de todo esse montante de recursos, que alcança a cifra de R$ 39 milhões ?. Com a palavra, a Reitoria da UEMA, o Ministério Público Estadual, Controladoria Geral do Estado, Tribunal de Contas do Estado e a Assembléia Legislativa, esta com prerrogativa de instaurar uma CPI para investigar as verbas destinadas a UEMA, os contratos firmados com empresas e fundações amigas.

Todas as suspeições e mazelas reais da UEMA têm raízes no patrimonialismo institucional resultante de gestões temerárias, frágeis, oportunistas e de uma legislação interna caduca que engessa a democracia e inibe a necessária alternância de poder. Urge a instalação de uma Estatuinte da UEMA, discutida por todos os segmentos da instituição e pela sociedade, como medida para atualizar e aperfeiçoar o Estatuo e os Regimentos Internos. Desde o ano de 2009, que a Administração Superior, por meio da Vice-Reitoria, vem enganando toda a Comunidade Universitária representada nos Órgãos Colegiados, empurrando com a barriga a discussão e aprovação do novo Estatuto da UEMA. Aliás, a fragilidade do Estatuto e do Regimento, gerou uma “interpretação casuística” no CONSUN – Conselho Universitário - que, atendendo ao ilegal propósito do reitor, lhe garantiu um absurdo e inimaginável terceiro mandato. O Parecer interpretativo do CONSUN é “preciosa peça jurídica” que assegura o mandato do atual Reitor e vice na Justiça, mandatos forjados em uma eleição eivada de vícios e irregularidades. No entanto, o mesmo CONSUN reunido em setembro de 2011, recusou-se em acolher e analisar demanda dos servidores técnico-administrativos em relação ao reconhecimento do seu quadro funcional na UEMA, que é amparado pela Lei 5.931/94, a mesma que estabelece o plano da carreira docente.

Ante ao exposto e no cumprimento dos princípios constitucionais que regem a Administração Pública, o SINTUEMA, a ASSUEMA e a Comunidade Universitária dirigem-se à Senhora Governadora do Estado do Maranhão, à Assembléia Legislativa, a Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Maranhão e ao Ministério Público Estadual, para tornar pública a real situação da UEMA e solicitar providências administrativas e jurídicas, visando apurar as irregularidades e devolver a única Instituição Estadual de Educação Superior do Maranhão ao povo maranhense – seu verdadeiro dono.

SINTUEMA ASSUEMA

São Luís, 17 de outubro de 2011

Contatos do Presidente do Sindicato: miguelbenedito@yahoo.com.br; Celular: (98) 88687267.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NEOCOLONIALISMO YANKKEE

Em recente anúncio dos interesses estadunidenses em aprofundar estudos sobre a vida além planeta terra, demonstra-se claramente, mesmo com a crise financeira em que os EUA estão passando, com cortes sistemáticos em seus orçamentos voltados para as pesquisas espaciais, no entanto, a médio prazo, haverá uma retomada destas na busca de trabalhar investimentos no setor espacial, na robótica, e em especial na química (#) para assim garantirem sua hegemonia nesta corrida frenética que relembra novas formas de expansão do imperialismo yankkee...

Não precisamos viajar tanto como fez James Cameron com o filme Avatar para prognosticarmos tais intenções que os EUA carregam diante das crises do Capital... e uma boa investida para o futuro próximo será com certeza a manutenção e o controle avassalador da tecnologia espacial...

E para garantir tudo isso, precisamos estar de olho em questões práticas emergenciais em curto prazo, em especial, estruturas que temos e que são a todo custo negligenciados, ou até mesmo negados em sua ênfase por não percebermos ou se não, aceitarmos as coerções impostas diante dos disfarces sutis em que o Capitalismo impõem como os argumentos de "propriedade intelectual" ao exigir, por exemplo, que os acordos de "salvaguardas tecnológicas" venham a preservar seus direitos em torno do monopólio de tecnologia frente aos interesses em Alugar o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), espaço estratégico para desenvolvimento do setor espacial global, interesse de grandes potências...

Precisamos ter clareza diante dos perigos impostos a essa realidade... não só por questões desta corrida desenfreada velada... mas também por conta do perigo maior... diante do interesse do Governo Federal em querer ampliar o CLA em nome desse setor lucrativo, tendo como meta a utilização do espaço para aluguel, por consequencia do Genocídio Étnico das comunidades remanescentes de quilombos que estão ameaçadas em desaparecer em detrimento do não reconhecimento do direito à titulação de suas terras seculares, por conta da proposta infame do Estado brasileiro e interesses estrangeiros pelo controle do CLA, em especial dos EUA...

Subvertamos frente esta realidade!!!!

(#) VER REPORTAGEM:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5321574-EI301,00-Cientistas+afirmam+que+estao+mais+proximos+de+encontrar+vida+em+Marte.html

sábado, 10 de setembro de 2011

TIRANIA LUNAR


Sinto falta da ditosa Ousadia

Sucumbido por sua eclíptica Tirania

Suprimida na saudosa Rebeldia


Ergue do suplício, a contida Comunhão

Erigida assim de minha Retidão

Efusivas inglórias minha Excomunhão


Cresces dentro de minha Melancolia

Cioso em deter-me à Tua Harmonia

Ciclos ininterruptos, desmedida Nostalgia


Por tua justa beleza, Enaltecer

Porém, à distancia gravitacional Compadecer

Proscrito enfim, por ti, Sofrer



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

...S2...


O MAR E O AMOR


Certo dia o homem quis ao seu amor demonstrar à beira do mar tal sentimento. E ao desenhar insistentemente seu coração para sua amada, o mar ofegante, vinha e devorava ferozmente seu entalhe.
Dia após dia, insistia e certa vez esbravejou... "que destino cruel"...
A mulher, calmamente pegou e sua mão e disse:
Meu Amor, não percebes que as ondas a devorarem seu coração é a pura representação do pulsar de meu coração sobre o seu?


(Artêmio Abstêmio)


...S2...


MEUS DEVANEIOS



COM BASE NO MEU ÚLTIMO PORRE, NO DIA 23/08/2011 (SEXTA) NO DCE UEMA NO PONCHEDOS CALOUROS DE HISTÓRIA, E VENDO ESTA CHARGE NA NET.... CAIU COMO UMA LUVA... Ó MY GROD!!!!







sexta-feira, 12 de agosto de 2011

POESIA ESBORNIÁSTICA

Mofo deu? É só limpar!


Compartimentos repletos de poeira e sentimentos,

encontro momentos perdidos em fragmentos

d'aquele bilhete, croqui em imagens borradas

do futuro interrompido de minhas ciladas...


Espírito renovado após recompor os mosaicos

Lembranças de passados parcos, prosaicos

Corpo retaliado, repulsando ócio em retidão

Esperanças de um amor, revolução, devassidão!


Apos suspensão inaudita da poeira chamada saudade

É hora de depurar a sedimentar existência da nulidade

Inclinar-se através do firmamento novos sentidos,


desmedidos e enaltecidos de etéreos libidos

Sentidos estes até então esquecidos na ode madrigal

Proferindo assim meu gozo herético, marginal!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

domingo, 10 de julho de 2011


Com franqueza, não me animo a dizer que você não vá.
Eu, que sempre andei no rumo de minhas venetas, e tantas
vezes troquei o sossego de uma casa pelo assanhamento
triste dos ventos da vagabundagem, eu não direi que fique.
Em minhas andanças, eu quase nunca soube se estava
fugindo de alguma coisa ou caçando outra. Você talvez
esteja fugindo de si mesma, e a si mesma caçando; nesta
brincadeira boba passamos todos, os inquietos, a maior
parte da vida — e às vezes reparamos que é ela que se
vai, está sempre indo, e nós (às vezes) estamos apenas
quietos, vazios, parados, ficando. Assim estou eu. E não é
sem melancolia que me preparo para ver você sumir na
curva do rio — você que não chegou a entrar na minha
vida, que não pisou na minha barranca, mas, por um
instante, deu um movimento mais alegre à corrente, mais
brilho às espumas e mais doçura ao murmúrio das águas.
Foi um belo momento, que resultou triste, mas passou.

(Trecho: A Viajante, de Rubem Braga)


segunda-feira, 4 de julho de 2011

O SILÊNCIO

O Que é o Silêncio?

Se não o refúgio,

transforma-se em arma

corrosiva da indiferença...


... A indulgência de meus sentidos

por teus sentimentos arredios,

Ecos de uma lembrança

Evasiva por mim sonhada...


... Sou a desolação

no rebento das ondas do tempo,

do fluxo e refluxo, o lamento.

Tormenta da desilusão...


... Crepuscular solidão, perdido

na abissal perdição

que impusestes a mim,

fria a cripta do teu Silêncio!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

HOJE TEM FOGOSADA E TORPEDO!


FALHEI EM MINHA PROPOSTA EM PARAR DE BEBER, SÓ O QUE ME RESTA É SÓ LÁ NO CORINTHIANO PARA EXTRAVAZAR MAIS UM DIA CALCINANTE E MELANCÓLICO... DEPOIS DE APRESENTAR UM SEMINÁRIO FEITO NAS COXAS... PARA CONCLUSÃO DO MEU CURSO, TENTAR AFASTAR MEUS FANTASMAS QUE TENTAM ME ASSOMBRAR 24 HORAS POR DIA... LÁ VOU EU!!! ÓH MY GROD!!!! COM MEU CIGARRO DE PALHA E ZÉ PILINTRA!!!!


quinta-feira, 30 de junho de 2011

IMORALIDADE NO SISTEMA DE TRANSPORTE





Mais uma vez a desordem e o caos impera no sistema de transporte. Nesta última segunda, dia 27, flagrei no Terminal da Integração da Praia Grande um desrespeito no embarque a passageiros portadores de necessidades especiais.
Simplesmente, depois de horas esperando um ônibus adaptado para tais necessidades, um ônibus da linha São Raimundo/Bandeira Tribuzy quase não embarca uma cadeirante, simplesmente por conta do elevador estar danificado. Imediatamente os cadeirantes chamaram um fiscal do terminal para solucionar o problema.
Simplesmente o fiscal teve que ajudar a subir a passageira.
Um completo absurdo. Pagamos uma das passagens mais caras do Nordeste, além do desrespeito do acordo firmado no último aumento da passagem em fevereiro do ano passado em melhorar o sistema de transporte.
Até quando a população tem que seguir calado?


segunda-feira, 27 de junho de 2011

ANÁLISE SUBJETIVA DO FILME FACTOTUM





PENSAMENTO DE CHINASKI, PERSONAGEM PROTAGONISTA DO FILME FACTOTUM, BASEADO EM UMA NOVELA DE CHARLES BUKOVSKI


Se vai tentar,

Vá até o fim.


Isso pode significar perder namoradas,

esposas, família, trabalho.


E talvez a cabeça.


Pode significar ficar sem comer

por três dias.


Pode significar congelar

em um banco de parque.


Pode significar cadeia.


Pode significar zombaria,

isolamento.


O isolamento é o presente. O resto

é um testede resistência.


Do quanto realmente quer fazer.

E fará, apesar da rejeição.


E será melhor que qualquer

coisa que possa imaginar.


Se for tentar,

vá até o fim.


Não há outro sentimento como esse.

Ficará sozinho com os deuses.


E as noites queimarão como fogo.


Você guiará a vida direto

ao riso perfeito.


É a única luta boa que existe.



Esse filme foi um baita soco no ego... excelente!

Deixou-me muito intrigado com meus fantásmas, minhas angústias. Pensar na vida, e o que ela nos oferece, muita das vezes nos assusta a continuar por esses rumos tortuosos.

O aspecto fundamental que me encontrei nesta ficção, é que muita das vezes somos atores de uma vida real, porém, tentamos nos esconder em nossos personagens. (Calma minha gente, não estou bêbado, apenas questionando meus devaneios)

Diante de tantos tombos vividos, alguns repetidos, fazem-me questionar alguns ditos populares que muitos tentam proferir como verdadeiros ou, universais... em que em suas desventuras possibilita você aprender coisas novas e a superá-las, a se fortalecer.

Seria bom se esta fórmula tivesse uma validade universal... teria consguido este aprendizado que dentre as desilusões da vida, cada dia que se passa me sinto cada vez mais diminuido, insólito, incompreendido...

Tentar o que? Começas de onde? Quais são as bases da Felicidade?

Um questionamento que sempre quis compreender e ir em sua busca... hoje percebo que ela, se existir, está dentro de nós... nunca buscar no outro(a)... mas isto é um exercício difícil, muitas vezes impossível de se alcançar, principalmente quando vemos no(a) outro(a) um conforto sublime, algo que você involuntariamente faz pensar em coisas como um dia de chuva na praia, estar a contemplar as estrelas à relva da madrugada, coisas tão simples e naturais perdidas neste mundo corroído pelos falsos prazeres...

É um estado egoísta que vivemos neste mundo cada vez mais individualista que nos impulsuiona para este exercício, o isolamento.

Talvez encontremos outro sentido para isso em outra sociedade. Talvez eu não me tenha encontrado nesta sociedade, neste mundo... mas tentarei prosseguir...

Mas pra que esperar outra sociedae?

Vençamos nossos fantasmas, expurguemos nossos demônios... a vida pode não ser bela, mas se estamos nela, o que resta fazer, se não, buscar a cada sentido, sensações, algo que nos faça de uma peça de um conjunto de um imenso quebra-cabeças que é essa a humanidade!

Vou à busca dessa Felicidade que as circunstâncias da vida tentam negar a mim... e mesmo que no fim da vida, não venha a desfrutá-la, ao menos nas efêmeras alegrias em que a vida me ofereceu em aventuras e desventuras, estarei a olhar para o passado e falar para mim mesmo: ao menos tentei!


(Escrito ao som dos Rolling Stones, álbum "Flowers" - 1967 às 23:00h de 26\06\2011)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

DECISÃO

VOU PARAR DE BEBER MINHA GENTE.

Não que deixei de ser o Esbórnia de sempre... mas minha vida não ta tendo mais sentido enchendo a cara... adoro a bebida, mas tenho que tomar esta postura... estou sofrendo muito e se continuar vou me afundar na minha depressão... Mas brindem sempre por mim... continuarei frequentando os mesmos lugares... não se preocupem, somente darei menos lucro para os bares da vida! rsrsrs
É isso ai minha gente!

domingo, 19 de junho de 2011

POESIA CURTA













Como no formol a resguardar o defunto


O Álcool conserva minha Alma!


Curtida, ressentida em meus fantasmas





(Anjo da Esbórnia)

terça-feira, 7 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

MORDE E ASSOPRA


O GOVERNO DILMA ROUSSEFF ESTRÉIA SEU GOVERNO METENDO O

“SARRAFO” NO SALÁRIO MÍNIMO, DANDO SOMENTE O REAJUSTE COM

BASE NOS JUROS E NA INFLAÇÃO SEM UM AUMENTO REAL... É UM

VERDADEIRO “MORDE E ASSOPRA”...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SOBRE A REDUÇÃO DA MENOR IDADE NO CÓDIGO PENAL








(Grafite: Menor excluido - realizado em 1995. Meu primeiro grafite)


"Quanto aqueles que respeitam as leis, a 'mesma velha história' do homem amarrado, que tendo logrado sobreviver apesar de suas algemas acredita que vive graças a suas algemas, é válida sempre" (Errico Malatesta).


Ainda que não houvesse formulado minhas observações em termos análogos aos usados pelos grupos militantes, posso dizer agora que perdi na Sibéria toda a fé que antes pudera ter tido na disciplina do Estado, preparando-se assim o terreno para converter-me em anarquista.


Hoje em uma discussão promovida pela Pastoral do Menor aqui em São Luís sobre a questão da redução da Menor Idade frente ao Código Penal, atribuindo o processo em que a delinqüência juvenil se arrasta paulatinamente para a criminalidade deixou-me preocupado com o despreparo em que a sociedade lança seu olhar sobre o tema.

Sabe-se que o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), já de maior idade, não conseguiu atribuir a responsabilidade do Estado para garantir direitos sociais e humanos para a criança e o adolescente não assistido em uma sociedade excludente.

É muito comum atribuir em uma estrutura de causa e efeito estruturado no individualismo toda a responsabilidade para o indivíduo (neste caso não digo cidadão, pois o menor infrator não é visto desta forma).

A sociedade coberta em hipocrisia transfere seu olhar para buscar a solução dos problemas sociais. Atribui o caos da criminalidade utilizando o menor para acobertar os criminosos de maior idade, na fragilidade do ECA ao atribuírem a infração do menor como subterfúgio do crescimento da criminalidade.

O não investimento na educação, qualidade de vida, combate à pobreza... elementos da própria estrutura que alimenta o sistema capitalista nas contradições de classes sociais, onde cria um ambiente artificial do fetichismo do consumo, gera um ambiente potencialmente perigoso para o menor buscar o submundo do crime.

A própria sociedade, em vários estratos de suas camadas, ao negarem uma discussão mais profunda, sustenta que o caminho mais fácil e aparentemente mais barato é garantir uma punição mais eficaz, mais contundente. Mas o que temos visto é que o sistema carcerário é uma bomba relógio do crime em nossa sociedade, com notícias recorrentes de rebeliões brutais por conta da superlotação e a “universidade do crime”; levando em consideração que o valor por cada cidadão encarcerado é muito alto levando em consideração que não existe uma política concreta na resocialização do preso, obrigação do sistema carcerário.

As medidas sócioeducativas expressas no ECA é fundamental para que a criança e adolescente, excluídos, esquecidos por esta sociedade venham a buscar a dignidade de terem uma formação, no entanto, aplicá-las é uma medida sine qua non na busca de combatermos todas as distorções em que o Capitalismo se impõe enquanto Sistema.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

RECICLAR O CAPITALISMO? OU SUPERÁ-LO?























É comum vermos nos últimos tempos um debate muito importante, porém, tratado muitas das vezes sem a devida reflexão e definição de uma abordagem concreta das relações de produção em que a humanidade caminha: o problema ambiental.

Não sou pretensioso e muito menos um especialista sobre o assunto... inclusive, um aspecto importante da atualidade é buscar a quebra desta lógica para a superação da inércia que o Estado e Corporações Privadas em todas as suas estruturas e superestruturas negam sua responsabilidade.

Dentro desta perspectiva, um conceito sendo bastante divulgado direta e/ou indiretamente para a sociedade, clamando uma postura universal para um compromisso de mudança de habito. Trata-se do ato de reciclar.

Outro conceito bastante trabalhado é a de responsabilidade social. Absorvido pelas empresas privadas, adotando uma postura de “compromisso” com a comunidade, elabora programas que envolvam dentro do marketing social um fetiche de produção responsável e consumo consciente.

É evidente, dentro de um ambiente de caos que vivemos, reconhecermos tal necessidade dentro de um princípio de bem-estar-social, no entanto, distorcido frente às contradições de nosso sistema capitalista.

Hoje em uma reportagem pronunciada em uma emissora de televisão (MIRANTE/MENTIRA), uma matéria me chamou a atenção: Lixo é transformado em aprendizado dos estudantes. Mais de duas toneladas de latinhas foram retiradas das ruas de Imperatriz em campanha.

A princípio um tema de relevância, mas à medida que a reportagem ganhou profundidade abismei-me com o grau de ingenuidade adquirida pela instituição de ensino ao atribuir uma campanha de coletas de latas para arrecadar lucro para a compra de equipamentos para a escola. Uma transferência de responsabilidade do poder público em não qualificar estruturalmente as escolas.

Não exigir a obrigação da instituição em oferecer condições de funcionalidade, pois recurso orçamentário existe para tal fim, é ser conivente com um status quo eterno de sucateamento das estruturas de ensino público em detrimento do processo de privatização da Educação.

Todos esses esforços, mesmo tendo boas intenções em atingir um grau de cidadania ingênua, não atinge o objetivo central que permeia a superação do acúmulo de resíduos sólidos responsáveis pelos distúrbios ambientais, uma vez que o volume de produção capitalista para o consumo aceleração do mercado de excedente é inversamente proporcional às ações adquiridas em busca de reciclar tais produtos. Vivemos em uma sociedade apologética do descartável.

Este artigo não tem a pretensão de apontar caminhos para a superação do problema, mas abordar pontos nebulosos e ao mesmo tempo lançar provocação de revolta que a mídia e nós mesmos fingimos ou desconhecemos diante da realidade ou de suas representações como preferem chamar alguns historiadores.